sexta-feira, 18 de julho de 2008

O quarto

Cinzas de tudo que é passado, alguns fios de cabelo
Muita culpa e tristeza, quase palpáveis
Enquanto isso a chama queima, soltando fumaça
Em meio a gritos e sussurros, sombras e luz
Uns quadros, nenhum pendurado na parede
Lugar para descansar o corpo e uma mente cansada, talvez vazia, ou transbordante
Sem compromissos para agora, apenas fuga
Quebras de promessa e de expectativa
E sempre a reprovação, daquilo que se é e deveria ser
Enquanto ecoam músicas sacras e pecaminosas
E nenhuma lição é aprendida, apenas teias de aranha por acomodação

3 comentários:

Émile Robot disse...

que tristeza... (mais ainda por que tinha escrito um texto massa e quando fui logar o perdi)

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..se eu fosse o tempo, por você pararia.

para que essa cena descrita pudesse um dia estar como esse dia.

Eu não pretendo parar, mas se um dia o destino conspirar, por que não tentar?

Em comparação com meu quarto: ecoam códigos ritmados e imprimi-se organização exagerada. Nenhuma fumaça se faz, apenas pensamentos que se concluem.
Uma lista terminável de tarefas mas uma demanda infinita de pedidos.
Enquanto tardo em horas de silêncio tentando alcançar novos significados e a minha mente esvaziar.. existem as paredes sem quadros, nenhum quadro.


=*

[a outra resposta era melhor]

Anônimo disse...

Teias de aranha sempre atrapalhando o caminho de quem quer caminhar...

Anônimo disse...

A comodidade pode ser a pior cruz a se carregar, porque mesmo a cruz da culpa pode ser aliviada quando a comodidade não pesa tanto... MUDANÇA! MUDANÇA! MUDANÇA!

Reinvent yourself...

:*