sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Hidin'...


25/09/07 - Beirando às 3 am


Eu tava pensando...como é chato ser verdadeiro, como é entediante, monótono e cansativo, como é exaustivo.

Pense bem, ser você mesmo, assumir seus erros e suas falhas, suas inseguranças e seus medos, sendo honesto consigo mesmo e com todos os outros o tempo todo. Tendo que se preocupar em ser você, e mais, em entender você, em melhorar você, em mudar você. Isso cansa, e isso basta.

Por isso é que eu sou a favor das máscaras. Sim, das máscaras, dos nossos escudos de proteção e mecanismos de defesa.

Ah, vamos lá, sem falso moralismo. Quem é que não cansa de exibir suas fraquezas? E quem é que não cansa de ter alguém fraco por perto? Quem é mais interessante, o inseguro ou o extrovertido?
Segurança, tudo é uma questão de segurança. As pessoas precisam disso, dessa falsa sensação de tranquilidade e acolhimento, é da natureza humana. Ninguém gosta de ter uma companhia que serve de espelho para seus piores defeitos. Pessoas precisam de qualidades (mesmo que falsas, práticas e calculadas), elas precisam de algo em que acreditar, de modelos, de líderes, de exemplos a serem seguidos.

Então por que não maquiar a realidade em vez de encará-la cruamente? Por que não vestir a camisa da prepotência, usar a máscara da segurança e pôr o disfarce da auto-suficiência? Por que ir contra o falso marketing pessoal, se a propaganda é a alma do negócio?

Eu tenho que admitir, aqueles que abnegam de todos esses apetrechos são os realmente corajosos. Como a mulher que não usa maquiagem, e o homem que não penteia o cabelo.

Uma vez eu vi em algum lugar que se você fingir muito ser alguma coisa, você realmente acaba se tornando aquilo. Ora, quem nunca quando criança fingiu estar doente para faltar a escola, e acabou realmente se sentindo com os sintomas da doença fictícia? Por culpa ou placebo, isso acontece.

A questão é: Máscaras são necessárias. O sutiã com enchimento é necessário, o desodorante é necessário, assim como a pasta de dentes. Nós precisamos esconder nossas falhas, amenizar nossos defeitos (sejam de que natureza forem, de mau cheiro a má índole), para melhor vivermos conosco e com os outros.

Agora, é claro, não podemos esquecer que cada ocasião requer um traje diferente, mas por baixo das roupas estamos todos nus. E por mais úteis que sejam as máscaras, elas não substituem o rosto.

domingo, 2 de setembro de 2007

Here we go again...

Tudo aconteceu quando meu antigo blog no weblogger deu um pau danado e engoliu todas as minhas postagens. Claro, eu fiquei extremamente puta de raiva, pois havia coisa ali que eu gostaria de poder lembrar por muito tempo, como comentários e textos em prosa e em poesia que eu havia escrito.
Antes de tentar no weblogger, eu já havia tentado por aqui no blogger, mas acabei trocando o antigo, iludida por promessas de contadores inclusos e maior facilidade de postagem do outro.
Arrependo-me amargamente. Mas bem, aprendida a lição, eu declaro aberta a temporada de vomitadas bloguísticas!