segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Imergindo e emergindo

"A maioria das pessoas se ferem,fazem um curativo e continuam a vida. Eu continuo sangrando." Elizabeth Wurtzel

Depois de tanto sumiço, estou de volta. Perdoem,estava passando por uma péssima fase. Muita gente sabe/soube do que eu estou falando. De qualquer forma, a fase passou. Mas eu não fui forte o suficiente. Escolhi o caminho mais fácil para amenizar a dor. E depois de algumas camadas de maquiagem nos fatos, lá estamos nós. "Lá e de volta outra vez", já diria o causador.
Não sei se é bom ou se é ruim. E não sei como será daqui pra frente. Mais creio que só acontece o que tem que acontecer. E nós aprendemos, querendo ou não, sofrendo ou não, gostando ou não.
A verdade é que todos estamos à mercê do destino. Ele só nos dá os fatos para podermos escolher, mas ninguém é livre nas escolhas. E cada vez mais tenho provas disso.
A pergunta que me é temível é "Foi o certo a ser feito?". Mas logo me acalmo, pois se aprendi algo com essa história toda, foi a não me precipitar. E como dizem por aí, viver um dia de cada vez. Além disso, se eu errei, e daí? Foda-se! Todos têm este direito! E daí se fui fraca? Pelo menos estou melhor assim. Intensidade não é para todos. E os que são, sabem o quanto é difícil.
Daqui pra frente, como vai ser eu não sei... ninguém sabe, na verdade.
"Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã, e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje?"

Como já dizia Caio Fernando Abreu na frase acima.
Hoje eu escolho hoje. Quero o agora. deixo o amanhã para depois. Sinceramente, eu cresci. Desisti do mundo fictício feito de minhas utopias. Agora terei que me readaptar. Mas é assim mesmo que funciona.
Lembro que durante essa fase eu andava repetindo pra mim mesma. "Por favor, eu não quero cair!", e sentia que estava caindo a todo momento. Foi uma provação interminável de auto-controle. Agora voltei a sentir o chão debaixo dos meus pés.
O terreno pode não ser dos mais seguros, mas é tudo temporário e mutável. Eu só não havia aceitado isto.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sometimes i just feel like we're living in a prozac nation...



"How can i escape from the demons in my head?"

"What i want is for someone to understand, but they don't really. And that makes the platitudes harder to bear."

" I didn't fit in with most kids at schools. They thought I was strange, so they made me feel like a stranger."

"Boys never used to notice me before. I wasn't even on their list of alternatives."

"I'm just really fucked up.
I'm like a defective model and you don't know that until you've been around me a while. Some days i wake up and i feel so flat-out, fucked, that i'll do anything to feel diferent."





"The same way i went down i came back up gradually and then suddenly."



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E é por isso que eu digo e repito que essa mulher é uma outra Érika perdida por aí!
Como podemos pensar tão parecido? Gosh!