terça-feira, 21 de setembro de 2010

Continuando com a era dos rascunhos

Pra ser sincera antes desse rascunho abaixo havia outro esperando a vez de emergir, mas era um pouco pessoal, envolvia muitas pessoas e até citava nomes... foi algo que eu tentei fazer tipo: as frases célebres e memoráveis de alguns conhecidos e amigos. Mas acontece que as circunstâncias mudaram, o tempo tempo tempo tempo passou, e eu não me sinto mais tão à vontade pra expor aqui nomes e pensamentos das pessoas que são citadas ali. Pelo visto nosso referido post nunca chegará a respirar o mesmo ar que os textos-obra-final, minhas condolências, caro rascunho, quem sabe um dia Então... PRÓXIMO!
Esse texto que vocês vão ler abaixo foi escrito em inglês. Eu não lembro exatamente das circunstâncias que me levaram a escrevê-lo, ou o que exatamente eu estava pensando. Hoje, relendo isso que eu escrevi há tanto tempo, me parece até meio sem sentido, mas é o que eu tava pensando na época em que escrevi, deve fazer algum sentido, afinal. Ele tá aí e eu não vejo nada que possa me impedir tanto de postá-lo como rascunho aspirante a obra final. (Desculpem as repetições de palavras, é o sono. Tô caindissono aqui, mas resolvi atualizar pra não ficar muito abandonado). Então sem mais delongas e longas enrolações.


- Rascunho abandonado em: 26/07/2008

The human dilemma

I won't get caught in this sinful spider web
Fed by my guilts and fears
I'll free myself from these ties
And let my stream of consciousness wash it all away
I'll swim through the dark water
of this great river of life
We all end in the same deep ocean
But few are those who can survive death
Pure love has never existed
It's only vanity and desire
The tragical circus of society

domingo, 5 de setembro de 2010

Nova política momentânea

Oi, tempão sem postar aqui. Achava que esse blog tava abandonado às moscas e ninguém, nem mesmo eu, aparecia mais por aqui. Felizmente eu descobri hoje a ferramenta "estatísticas" (que já nem deve ser nova, por sinal), que me mostrou quantas visitas o blog tem recebido por dia e me permitiu ver que as coisas por aqui não estavam tão abandonadas assim.

Então, não sei por que, mas resolvi adotar uma nova política a respeito daqui. Talvez pelo simples motivo de manter isso ativo mesmo quando eu não tiver tempo ou inspiração. A nova política consiste em postar todos os rascunhos antigos que nunca foram postados e ficaram presos na pasta rascunhos por todo esse tempo. Pois bem, a partir de hoje está decretado que os rascunhos se tornarão obra final. Eles também, bons ou maus, merecedores ou não dos elogios, críticas e comentários de vocês, merecem respirar. A partir de hoje é igualdade para todos, uma democracia de textos meus sendo implantada.

O pior é que alguns dos rascunhos têm razões de sobra pra não terem sido postados: me desagradaram, ou não me agradaram suficientemente pra terem sido publicados. Mas agora serão, vou dar uma de Caio Fernando Abreu e publicar minhas ovelhas negras. Só temo mudar de idéia ao me deparar com uma ovelha negra mal tosada (leia-se um texto tão hediondamente grotesco que meu superego não me permita postar aqui de jeito nenhum) e eu acabe virando uma governante corrupta, escondendo o rascunho dos rascunhos que virarão obra final. Caso isso aconteça, eu mesma torço para que os rascunhos tomem o poder e instaurem uma ditadura rascunhista, impondo seus direitos de aparecer, todos, sem que importe se são ovelhas ou bodes.

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E, pra fazer valer minha promessa, o primeiro rascunho dos muitos que virão até que acabe este regime de ovelhas negras, bodes, e vacas magras.

- Rascunho abandonado em: 03/09/2007

A graça das coisas

A graça de se tirar uma fotografia sorrindo é quando o sorriso é espontâneo, quando você já estava sorrindo por algum motivo, alguma alegria, e alguém, encantado pelo momento, se oferece para lhe fotografar. Não quando você pega uma câmera e mostra todos os dentes, tentando passar uma alegria plástica. Não funciona. A alegria que você passa com este sorriso forçado é tão falsa quanto a impressão que você quer causar.

A graça em ouvir um "eu te amo" é quando este vem inesperado. Quando a pessoa que lhe presenteia com esta simples frase, diz com significância e verdade, quando a sinceridade pode ser ouvida em cada sílaba. Não quando o "eu te amo" vem à toda hora como um "bom dia" ou um "que horas são?"

A graça em presentear alguém está na vontade de agradar. Na sensação que você espera que o outro sinta, quando esta sensação lhe agrada mais ainda, por simples prazer de deixar alguém feliz.

A graça em escrever um texto está na mensagem que você quer passar, na inspiração que lhe acomete e lhe força a escrever, na vontade que as palavras têm de respirar.