sábado, 2 de abril de 2016

Réquiem de alguma coisa

Aquele que ama os mortos
que ainda vivem
E faz amor com
memórias há muito apagadas
Que se apega a fantasmas esquecidos
E esquece coisas que deveriam ser lembradas

Necrofilia tortuosa
Anestesia inebriante
Poesia em prosa
Inimigo em amante

Vela acesa em quarto escuro
Funeral de uma ilusão
Foi aborto prematuro
Do amor grávido de razão

07/06/13

Um comentário:

Lanna Costa disse...

Erika, my darling, nem preciso dizer que sou tua fã, né? Então, acho que me identifiquei com o que tu escrevestes. Entendi como ficar preso, acorrentando há algo ou alguém, até mesmo insistir em uma situação que ta fadada ao fracasso ou que já passou. Onde encontro as chaves para me libertar dessa prisão?!