sábado, 20 de setembro de 2008

Manhã de setembro

O céu é cinza,
plácido como as águas paradas de um rio
O vento frio chacoalha as folhas das árvores
Um pássaro negro voa solitário no vazio
Rasgando as nuvens carregadas
de chuva de lágrimas contidas
O céu da boca cheio de cinzas
Arde e solta fumaça
e os negros olhos se fecham
Pra vida que lá fora passa

.

Ficar sem dormir dá nisso.

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